Os gestores públicos buscam superar questões administrativas cercando-se de um staff altamente especializado, capaz de desenvolver diversos tipos de projetos. As informações necessárias à correta aplicação de materiais e equipamentos podem estar além de normas e livros técnicos. Ambientes físico e social precisam ser conhecidos. É preciso haver memória técnica.
O principal entrave que se apresenta neste contexto é a “precariedade dos sistemas de informação, que impõem pesadas limitações ao alcance dos planos e projetos e, em muitos casos, criam graves distorções. Além de serem relevantes e bem concebidos, os projetos públicos precisam ser técnica e administrativamente viáveis.” (CLEMENTE & WEKERLIN, 2002).
Perguntas:
P1: Qual é a relação entre a qualificação dos projetistas e as fontes de informação necessárias para o seu trabalho?
P2: Segundo BIO (1996), no Brasil, há a idéia de que o planejamento é algo teórico, muito demorado e de custo elevado. Você concorda com essa suposição?
P3: A qualidade da informação fornecida em um projeto depende do grau de detalhamento do mesmo (LIMMER, 1997). Você pode explicar essa linha de raciocínio?
P4: Que alternativas estão ao alcance dos gestores públicos que têm demandas por projetos de engenharia e estão diante de sistemas precários de informação?
P5: Por que a questão da organização da memória técnica de órgãos públicos é importante?
Referências
BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo, Atlas, 1996.
CLEMENTE, Ademir; WEKERLIN, Jorge Eduardo. O Lado Humano dos Projetos in: Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, 2002.
LIMMER, Carl Vincent. Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.