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25/04/2009

Sistemas de Informação na Engenharia Pública

Por Jean Marcel

Os gestores públicos buscam superar questões administrativas cercando-se de um staff altamente especializado, capaz de desenvolver diversos tipos de projetos. As informações necessárias à correta aplicação de materiais e equipamentos podem estar além de normas e livros técnicos. Ambientes físico e social precisam ser conhecidos. É preciso haver memória técnica.

O principal entrave que se apresenta neste contexto é a “precariedade dos sistemas de informação, que impõem pesadas limitações ao alcance dos planos e projetos e, em muitos casos, criam graves distorções. Além de serem relevantes e bem concebidos, os projetos públicos precisam ser técnica e administrativamente viáveis.” (CLEMENTE & WEKERLIN, 2002).

Perguntas:

P1: Qual é a relação entre a qualificação dos projetistas e as fontes de informação necessárias para o seu trabalho?

P2: Segundo BIO (1996), no Brasil, há a idéia de que o planejamento é algo teórico, muito demorado e de custo elevado. Você concorda com essa suposição?

P3: A qualidade da informação fornecida em um projeto depende do grau de detalhamento do mesmo (LIMMER, 1997). Você pode explicar essa linha de raciocínio?

P4: Que alternativas estão ao alcance dos gestores públicos que têm demandas por projetos de engenharia e estão diante de sistemas precários de informação?

P5: Por que a questão da organização da memória técnica de órgãos públicos é importante?

Referências
BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo, Atlas, 1996.
CLEMENTE, Ademir; WEKERLIN, Jorge Eduardo.
O Lado Humano dos Projetos in: Projetos Empresariais e Públicos. São Paulo: Atlas, 2002.
LIMMER, Carl Vincent.
Planejamento, Orçamentação e Controle de Projetos e Obras. Rio de Janeiro: LTC, 1997.

2 comentários:

  1. Complementando essa introdução, Jean, vale a pena mencionar a Lei Federal 8.159, de 08.01.1991, que trata exatamente dos Arquivos Públicos. Cito o seu art. 1º:

    Art. 1º. É dever do Poder Público a gestão documental e a de proteção especial a documentos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvimento científico e como elementos de prova e informação.Em minha visão, tais arquivos, por obrigatórios (na teoria), poderiam representar um fabuloso incentivo para a sistemática do "arquivo técnico" ou "memória técnica".

    Abraços fr.

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  2. Marconi, seu comentário foi preciso e oportuno.

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